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Destino de Hoje: Principado de Sealand
Em 1942, a Grã-Bretanha construiu uma plataforma marítima, a aproximadamente 11Km de sua costa, em águas internacionais, com a finalidade de se proteger de possíveis ataques navais vindos da Alemanha nazista. A plataforma permaneceu em operação até o ano de 1956, quando os últimos soldados foram removidos, e a plataforma foi marcada nos mapas de navegação como um destroço a ser evitado.
Mais de dez anos depois, em 1967, o Major Roy Bates chegou à plataforma com sua esposa e alguns amigos. Como a plataforma estava em águas internacionais, e após ter sido abandonada não pertencia mais a ninguém, ele se autoproclamou Príncipe Roy, fazendo da plataforma seu principado. O Principado de Sealand.
Parece até mentira, mas este lugar existe mesmo, e já causou muita confusão na Grã-Bretanha. Sealand possui 5 habitantes, moeda própria (o Dólar de Sealand, que equivale a um Dólar dos EUA), bandeira, emite selos e passaportes, e inacreditavelmente possui até um "governo no exílio", liderado por um ex-habitante expulso por traição, e que trama pela deposição do Príncipe Roy. Como quando foi "tomada" a plataforma estava em águas internacionais, ela é de propriedade de Roy Bates, que luta fervorosamente para que ela seja reconhecida como uma nação soberana. O principal impedimento a isso é que Sealand não é um território natural, e nenhum país que se preza reconheceria uma plataforma marítima como uma nação soberana.
O território de Sealand possui apenas 550m2, mas o Príncipe Roy alega que, de acordo com uma resolução da ONU (que também não reconhece Sealand como uma nação), eles também têm direito a um raio de 22Km de águas territoriais, o que abrange até um pedaço do litoral sudeste da Inglaterra. Sealand já considerou que seu território fora "invadido" por um navio britânico que passava por essas águas, e a "Guarda de Sealand" chegou a abrir fogo contra ele. Felizmente, ninguém se feriu neste incidente.