quinta-feira, abril 10, 2003

Enquanto isso, na Sala de Justiça...
Chegava o dia 10, e, com ele, era mudado o layout do BLOGuil! Dessa vez o tema é a Liga da Justiça!

quarta-feira, abril 09, 2003

Seção Exumação

Hoje Apresentando: Replay, a Caneta que Apaga! (bem... pelo menos eles diziam que apagava...)

Antes que perguntem, não, eu não vou fazer dessa uma seção diária. Nem tenho tantas coisas aqui em casa para tanto. E não, não vou falar só de canetas. Resolvi colocar outra Seção Exumação tão cedo porque, quando postei a foto da Kilométrica, nossa colunista Penny Lane disse que "depois colocaram uma borracha na ponta". Bem, foi quase isso. Na verdade, a caneta que tinha a tal borrachinha era a Replay, do mesmo fabricante (Paper Mate?). Ei-la:



Dizia a propaganda que era só passar aquela borrachinha vagabunda da tampa por cima do escrito que, tchan-nan, ele se apagaria como num passe de mágica. Na verdade, ou ficava um borrão hediondo, ou o papel rasgava todo, pior do que se a gente usasse o lado azul daquela borracha vermelha-e-azul (vocês sabem, o lado vermelho apaga lápis, o lado azul "apaga caneta", com a ajuda de uma lambidinha na pontinha antes). Desnecessário dizer que ela teve vida curta. Aliás, se o fabricante for mesmo a Paper Mate, ela está se saindo profícua em inventar canetas que não fazem o que ela quer, tipo a incrível canetinha hidrocor que apaga, que também não apagava, e ainda deixava o papel todo molhado, e sua prima, a incrível canetinha que mudava de cor, que também não mudava de cor, e ainda sujava a ponta da canetinha branca da cor que você passava por cima. Mas deixa isso pra lá antes que a Paper Mate nos processe. E o próximo item desta seção não será uma caneta, pra ninguém achar que estamos de implicância!

Viram? Eu sabia que guardar essa tranqueira toda ainda ia servir pra alguma coisa!

terça-feira, abril 08, 2003

Seção Exumação

Quando eu era criança, as mulheres usavam cabelo com escova para fora, brincos de argola do tamanho de um bambolê, e blusas com ombreiras fofas. Os jogadores de futebol vestiam shorts que pareciam sungas, camisas de algodão, e, por algum motivo, pareciam meio espichados na tela da tv - na qual piscava um "R" no canto superior quando mostrava um replay. Todo mundo comprou lunetas para ver o Cometa Halley e falava de um novo tempo de paz, mas os filmes futuristas sempre mostravam uma terra devastada e inóspita, porque todo mundo morria de medo de começar de repente uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética. A Alemanha ainda era dividida em duas, o Amapá, Rondônia e Roraima não eram Estados, mas Territórios, não existia o Tocantins, e ninguém podia votar para Presidente. Caverna do Dragão era um desenho inédito, a Xuxa trabalhava na Rede Manchete, e o SBT - que ainda se chamava TVS - tinha 12 horas de programação infantil por dia - começando com a Vovó Mafalda lá pras 6 da manhã, e terminando com a Mara Maravilha, lá pras 6 da tarde. O brinquedo da moda era o Pogobol, Internet era coisa de ficção científica, os jogos de computador eram gravados em fitas cassete, e o ápice do desenvolvimento tecnológico era o Pac Man. A música era gravada em discos de vinil, e seus artistas internacionais mais famosos eram a Madonna - que já acendia o fogo dos adolescentes, mas era comportada se comparada com algumas fases posteriores - e o Michael Jackson - que ainda era negro. Videocassete era coisa de rico, e locadora, só de Atari. Mesmo com esse cenário desolador, eu era uma criança feliz, e tenho muita saudade dessa época. Há algum tempo, recebi uns e-mails que descrevem toneladas de coisas dos anos 80 (daquele tipo "Você se Lembra?"), alguns até com fotos. Para aqueles que também têm saudade, ou para os mais jovens, que acham que isso tudo foi inventado, e os anos 80 são conto da carochinha, decidi criar essa seção, na qual apresentarei itens e fatos curiosos de uma época mais curiosa ainda. Eu sei que não citei zilhares de coisas aqui (como a Bala Boneco, o Tênis Conga e o Telefone do Bozo), mas espero que, eventualmente, todas essas coisas folclóricas apareçam por aqui.

Hoje Apresentando: Kilométrica, a Caneta Simpática, por um Preço Milimétrico!



Numa época em que a Bic só tinha dois tipos de caneta, a Cristal e aquela laranja com a tampa azul (que eu nem sei se ainda existe), surgiu essa aí (que eu acho que era fabricada pela Paper Mate), dizendo que a gente poderia sair escrevendo um ano inteiro com a mesma caneta. No comercial da tv, inclusive, ela saía riscando o chão de uma estrada praticamente infinita, e a tinta não acabava. Vinha em 4 cores (as mesmas de sempre - azul, preta, vermelha e verde), mas a única que eu ainda achei aqui em casa foi essa verde. Inovadora, não era transparente, e a carga era dificílima de separar da caneta, o que, na prática, significava que você nunca iria saber quando a tinta estava acabando. Outra coisa que chamou a minha atenção na época é que ela não tinha aquela "bundinha", que as crianças gostavam de arrancar com a boca e ficar mastigando. Todo mundo que eu conhecia comprou uma. A que eu comprei durou 3 dias. Mas tudo bem, depois eu comprei outras que duraram mais. Tem gente que me diz que a Caneta Kilométrica é vendida até hoje, mas eu nunca mais vi.

Aguardem novos itens oitentistas para breve!

domingo, abril 06, 2003

Bom, quem esteve aqui agora há pouco sabe que eu estava tentando postar um joguinho. Três horas depois eu desisti. Mas isso não vai me impedir de postar um joguinho hoje! Esse não cabe aqui, portanto, ficará em uma página própria, acessível através do botão abaixo. É um joguinho de Paredão, também conhecido como Arkanoid. Acho que todo mundo sabe como jogar.

Para manter a tradição: Alguém aí quer jogar Paredão?