Tá na Hora do Pau!
Dos Vingadores para o Quarteto Fantástico! Já que o filme deles estréia na próxima sexta-feira, vamos ter um layout de acordo. Crianças, mantenham-se longe da Zona Negativa.
sexta-feira, julho 01, 2005
quarta-feira, junho 29, 2005
Review Bloguiew... er, BLOGuil!
Vítima de hoje: Batman Begins!
Sim, este é o melhor de todos os filmes do Batman. Mas isso é tão significativo quanto ser o melhor time de vôlei do Paquistão. Afinal, comparar Batman Começa com os outros filmes da série é como brigar com bêbado: perder é vergonha, mas ganhar não é vantagem alguma.
Depois de uma série nos anos 60, quatro filmes toscos e pelo menos umas cinco séries animadas, o rodado homem-morcego retorna em um novo filme. Que ignora tudo e qualquer coisa com o nome "Batman" que tenha aparecido antes dele, exceto os quadrinhos, porque aí também iriam tacar fogo no cinema.
Se você não passou os últimos setenta anos no Asilo Arkham, deve conhecer o Batman. De qualquer forma, a história é a seguinte: Bruce Wayne (Christian Bale) é o único herdeiro das indústrias Wayne, multinacional biliardária do do ramo tecnológico, localizada na cidade de Gotham. Quando criança, Bruce viu seus pais serem friamente assassinados durante um assalto, o que mudou sua vida para sempre. Incapaz de vingar a morte dos pais, e vendo que toda a cidade estava nas mãos do criminoso Carmine Falcone (Tom Wilkinson), Bruce decidiu vagar pelo mundo, se tornando ele mesmo um criminoso, para entender como a mente criminosa funciona. Um dia, depois de um encontro com um misterioso homem chamado Ducard (Liam Neeson), Bruce recebe treinamento do ainda mais misterioso mestre Ra's al-Ghul (Ken Watanabe), e chega à conclusão de que a única forma de combater a criminalidade de sua cidade corrupta é utilizando o medo que os criminosos causam às pessoas contra eles mesmos.
Assim, retornando à sua cidade natal, Bruce, com a ajuda de seu fiel mordomo Alfred (Michael Caine), decide vestir uma roupa de morcego - a coisa que mais lhe atemoriza - e capturar criminosos em uma cidade onde a polícia não parece muito disposta a fazer isso. Para tanto, ele contará com a ajuda de Lucius Fox (Morgan Freeman), inventor das indústrias Wayne responsável pelas maravilhas tecnológicas que se tornariam as bat-engenhocas; sua amiga de infância Rachel Dawes (Katie Holmes), hoje uma assistente da promotoria de Gotham; e do Sargento James Gordon (Gary Oldman), aparentemente o único policial honesto da cidade.
Mas criminosos comuns não é tudo o que espera o cavaleiro das trevas. Nem bem começou sua carreira de herói e Batman já tem que lidar com o Espantalho (Cillian Murphy), vilão que costuma usar o pânico das pessoas para fazê-las enlouquecer. No campo dos negócios, Bruce também terá problemas com Earle (Rutger Hauer), diretor executivo que planeja transformar as indústrias Wayne em uma Sociedade Anônima (traduzido erroneamente como "empresa pública", termo correto nos EUA, mas com significado totalmente diferente aqui).
Batman Begins é um ótimo filme de super-heróis, talvez no mesmo nível do Super Homem original e dos dois do Homem Aranha. Pela sua importância no mundo dos quadrinhos, Batman merece.
Batman Begins é uma beleza porque...
* Gotham realmente se parece com uma cidade, e não com um desfile de carnaval.
* Ao invés de dar importância para a sandice dos vilões, o foco do filme é em Bruce Wayne, seus conflitos psicológicos e vida dupla como Batman. O que parece ter sido aprendido com a Marvel, já que este é o maior mérito dos filmes do Homem Aranha.
* Bruce Wayne muda a voz quando está vestido de Batman. Pode parecer um detalhe insignificante, mas quando se é um playboy bilionário dono de metade da cidade é sempre bom evitar deixar pistas.
* Fora os vinte primeiros minutos, o filme flui direto, você nem vê a hora passar.
* Tem a Katie Holmes.
Batman Begins é uma tristeza porque...
* Temos um Ra's al-Ghul japonês. E olha que esse nem se parece com um nome japonês.
* Batman é ninja. E Ra's al-Ghul também.
* A noite de Gotham é pior do que o centro do Rio de Janeiro às três da manhã. O local onde os pais de Bruce Wayne são assaltados, então, é um verdadeiro desestímulo à vida noturna.
* Este filme vai ignorar todos os anteriores. Ou seja, daqui a dois anos teremos um novo com o Coringa, depois um novo com o Pingüim, um novo com o Charada...
* Eu gostava mais do Batmóvel do Tim Burton.
Vítima de hoje: Batman Begins!
Sim, este é o melhor de todos os filmes do Batman. Mas isso é tão significativo quanto ser o melhor time de vôlei do Paquistão. Afinal, comparar Batman Começa com os outros filmes da série é como brigar com bêbado: perder é vergonha, mas ganhar não é vantagem alguma.
Depois de uma série nos anos 60, quatro filmes toscos e pelo menos umas cinco séries animadas, o rodado homem-morcego retorna em um novo filme. Que ignora tudo e qualquer coisa com o nome "Batman" que tenha aparecido antes dele, exceto os quadrinhos, porque aí também iriam tacar fogo no cinema.
Se você não passou os últimos setenta anos no Asilo Arkham, deve conhecer o Batman. De qualquer forma, a história é a seguinte: Bruce Wayne (Christian Bale) é o único herdeiro das indústrias Wayne, multinacional biliardária do do ramo tecnológico, localizada na cidade de Gotham. Quando criança, Bruce viu seus pais serem friamente assassinados durante um assalto, o que mudou sua vida para sempre. Incapaz de vingar a morte dos pais, e vendo que toda a cidade estava nas mãos do criminoso Carmine Falcone (Tom Wilkinson), Bruce decidiu vagar pelo mundo, se tornando ele mesmo um criminoso, para entender como a mente criminosa funciona. Um dia, depois de um encontro com um misterioso homem chamado Ducard (Liam Neeson), Bruce recebe treinamento do ainda mais misterioso mestre Ra's al-Ghul (Ken Watanabe), e chega à conclusão de que a única forma de combater a criminalidade de sua cidade corrupta é utilizando o medo que os criminosos causam às pessoas contra eles mesmos.
Assim, retornando à sua cidade natal, Bruce, com a ajuda de seu fiel mordomo Alfred (Michael Caine), decide vestir uma roupa de morcego - a coisa que mais lhe atemoriza - e capturar criminosos em uma cidade onde a polícia não parece muito disposta a fazer isso. Para tanto, ele contará com a ajuda de Lucius Fox (Morgan Freeman), inventor das indústrias Wayne responsável pelas maravilhas tecnológicas que se tornariam as bat-engenhocas; sua amiga de infância Rachel Dawes (Katie Holmes), hoje uma assistente da promotoria de Gotham; e do Sargento James Gordon (Gary Oldman), aparentemente o único policial honesto da cidade.
Mas criminosos comuns não é tudo o que espera o cavaleiro das trevas. Nem bem começou sua carreira de herói e Batman já tem que lidar com o Espantalho (Cillian Murphy), vilão que costuma usar o pânico das pessoas para fazê-las enlouquecer. No campo dos negócios, Bruce também terá problemas com Earle (Rutger Hauer), diretor executivo que planeja transformar as indústrias Wayne em uma Sociedade Anônima (traduzido erroneamente como "empresa pública", termo correto nos EUA, mas com significado totalmente diferente aqui).
Batman Begins é um ótimo filme de super-heróis, talvez no mesmo nível do Super Homem original e dos dois do Homem Aranha. Pela sua importância no mundo dos quadrinhos, Batman merece.
Batman Begins é uma beleza porque...
* Gotham realmente se parece com uma cidade, e não com um desfile de carnaval.
* Ao invés de dar importância para a sandice dos vilões, o foco do filme é em Bruce Wayne, seus conflitos psicológicos e vida dupla como Batman. O que parece ter sido aprendido com a Marvel, já que este é o maior mérito dos filmes do Homem Aranha.
* Bruce Wayne muda a voz quando está vestido de Batman. Pode parecer um detalhe insignificante, mas quando se é um playboy bilionário dono de metade da cidade é sempre bom evitar deixar pistas.
* Fora os vinte primeiros minutos, o filme flui direto, você nem vê a hora passar.
* Tem a Katie Holmes.
Batman Begins é uma tristeza porque...
* Temos um Ra's al-Ghul japonês. E olha que esse nem se parece com um nome japonês.
* Batman é ninja. E Ra's al-Ghul também.
* A noite de Gotham é pior do que o centro do Rio de Janeiro às três da manhã. O local onde os pais de Bruce Wayne são assaltados, então, é um verdadeiro desestímulo à vida noturna.
* Este filme vai ignorar todos os anteriores. Ou seja, daqui a dois anos teremos um novo com o Coringa, depois um novo com o Pingüim, um novo com o Charada...
* Eu gostava mais do Batmóvel do Tim Burton.
domingo, junho 26, 2005
Seção Exumação
Hoje Apresentando: Barbie, a Estrela do Rock!
Lançado em 1989, este LP trazia ninguém menos que a boneca mais famosa do mundo, Barbie, à frente de sua própria banda de rock, Barbie e os Roqueiros, acompanhada de seus amigos Ken, Derek, Dana, Deedee e Diva. O disco foi lançado como trilha sonora de um desenho em longa metragem da Barbie (originalmente chamado Barbie Rockstar), que chegou a passar nos cinemas dos EUA, mas aqui saiu direto em vídeo, e foi exibido pelo SBT.
O que à primeira vista parece ser uma extrema bisonhice na verdade é um bom disco. Fora umas duas músicas compostas especialmente para o desenho, o repertório traz clássicos do rock dos anos 60, como Do You Wanna Dance?, de Bobby Freeman; Here Comes my Baby, de Cat Stevens; e até I'm Happy Just to Dance with You, de Lennon e McCartney. A má notícia é que, como é um disco para crianças, não são as músicas originais, mas sim versões em português interpretadas pela Barbie. Mas ninguém precisa se suicidar, são boas versões, e Barbie tem uma voz agradável e bastante afinada, botando no chinelo qualquer Kelly Key ou Wanessa Camargo da vida.
Produzido por Haim Saban, o mesmo dos Power Rangers, o disco foi adaptado para o português por C. R. Ferreira, e lançado aqui pela Top Tape. Eu procurei descobrir quem é a moça que faz a voz da Barbie (afinal, bonecas não cantam - ainda), mas infelizmente não consegui. Seria interessante saber se ela tem mais discos gravados.
Hoje Apresentando: Barbie, a Estrela do Rock!
Lançado em 1989, este LP trazia ninguém menos que a boneca mais famosa do mundo, Barbie, à frente de sua própria banda de rock, Barbie e os Roqueiros, acompanhada de seus amigos Ken, Derek, Dana, Deedee e Diva. O disco foi lançado como trilha sonora de um desenho em longa metragem da Barbie (originalmente chamado Barbie Rockstar), que chegou a passar nos cinemas dos EUA, mas aqui saiu direto em vídeo, e foi exibido pelo SBT.
O que à primeira vista parece ser uma extrema bisonhice na verdade é um bom disco. Fora umas duas músicas compostas especialmente para o desenho, o repertório traz clássicos do rock dos anos 60, como Do You Wanna Dance?, de Bobby Freeman; Here Comes my Baby, de Cat Stevens; e até I'm Happy Just to Dance with You, de Lennon e McCartney. A má notícia é que, como é um disco para crianças, não são as músicas originais, mas sim versões em português interpretadas pela Barbie. Mas ninguém precisa se suicidar, são boas versões, e Barbie tem uma voz agradável e bastante afinada, botando no chinelo qualquer Kelly Key ou Wanessa Camargo da vida.
Produzido por Haim Saban, o mesmo dos Power Rangers, o disco foi adaptado para o português por C. R. Ferreira, e lançado aqui pela Top Tape. Eu procurei descobrir quem é a moça que faz a voz da Barbie (afinal, bonecas não cantam - ainda), mas infelizmente não consegui. Seria interessante saber se ela tem mais discos gravados.