Socorro, fomos invadidos de novo!
O Império Klaatu busca vingança por ter sido derrotado duas vezes! Conseguindo transpor a barreira criada pelos Aloráxis (© KoBe_-, 2003), eles se encaminharam diretamente para a nossa redação! Alertados por Zorg, nosso Correspondente Interplanetário®, fizemos uma retirada estratégica, mas continuaremos postando de nosso Reduto SecretoTM, utilizando o Enorme e Potente Lépi-Tópi de Penny Lane (Item Mágico de NC 15), enquanto buscamos uma forma de reaver nosso blog! Vocês não perdem por esperar, ETs nojentos!
quinta-feira, julho 01, 2004
terça-feira, junho 29, 2004
Textos que não fui eu quem escreveu
"Finalmente, a FIFA fez algo de útil. Eis aí uma série de providenciais deliberações, destinadas a regulamentar uma das mais bonitas atividades de lazer brasileiras. Finalmente regras para o futebol de rua - ou seja, a pelada foi oficializada! Estas são as regras:
A BOLA: A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.
O GOL: O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola e até o seu irmão menor.
O CAMPO: O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos clássicos, o quarteirão inteiro.
DURAÇÃO DO JOGO: O jogo dura até a mãe chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
FORMAÇÃO DOS TIMES: Varia de 2 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
O JUIZ: Não tem juiz.
AS INTERRUPÇÕES: No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passar na rua qualquer garota bonita.
c) Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é gol.
AS SUBSTITUIÇÕES: São permitidas substituições no caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer lição ou em caso de atropelamento.
AS PENALIDADES: A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o adversário dentro do bueiro.
A JUSTIÇA ESPORTIVA: Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.
Espera-se que estas regras ajudem de uma vez por todas a acabar com a bagunça que reina no futebol de rua brasileiro."
"Finalmente, a FIFA fez algo de útil. Eis aí uma série de providenciais deliberações, destinadas a regulamentar uma das mais bonitas atividades de lazer brasileiras. Finalmente regras para o futebol de rua - ou seja, a pelada foi oficializada! Estas são as regras:
A BOLA: A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.
O GOL: O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola e até o seu irmão menor.
O CAMPO: O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos clássicos, o quarteirão inteiro.
DURAÇÃO DO JOGO: O jogo dura até a mãe chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
FORMAÇÃO DOS TIMES: Varia de 2 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
O JUIZ: Não tem juiz.
AS INTERRUPÇÕES: No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passar na rua qualquer garota bonita.
c) Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é gol.
AS SUBSTITUIÇÕES: São permitidas substituições no caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer lição ou em caso de atropelamento.
AS PENALIDADES: A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o adversário dentro do bueiro.
A JUSTIÇA ESPORTIVA: Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.
Espera-se que estas regras ajudem de uma vez por todas a acabar com a bagunça que reina no futebol de rua brasileiro."
domingo, junho 27, 2004
Seção Exumação
Hoje apresentando: Pogobol!
Nada é mais emblemático dos anos 80 que um Pogobol! Bem, talvez um penteado escova pra fora, estilo Farrah Fawcett, ou uma daquelas meias supercoloridas de fazer jazz, mas mostre a qualquer pessoa na faixa dos 25 anos um Pogobol, e este será imediatamente associado aos anos 80!
Numa época em que as crianças ainda preferiam sair para brincar na rua do que ficar jogando videogame, pois "bala perdida" ainda era um drops Kids que alguém esqueceu no colégio, este Saturno de borracha foi uma verdadeira febre. Milhares de crianças saíam às ruas pulando em seus Pogobóis (?), criando bolhas e calos, desesperando suas mães ao atravessar as ruas, enfim, verdadeiras cenas dantescas. Várias foram as pobres criancinhas que quebraram uma perna ao cair de seu Pogobol. Várias foram as mães que traumatizaram seus filhos ao não querer comprar o must do momento com este argumento. "Fulaninho quebrou a perna ao descer a escada pulando nesse treco! Você quer quebrar a perna, é?". Ainda assim, foi um megasucesso, vendeu que nem água.
Para quem não está associando o nome à pessoa, um Pogobol consistia em uma bola prensada no meio de um aro de plástico. Sim, era apenas uma bola, não "duas bolas coladas", como diziam na época. Qualquer um que teve seu Pogobol quebrado descobriu esse fato.
Bem, voltando à vaca fria, o Pogobol era uma bola prensada no meio de um aro de plástico, o que fazia com que ele ficasse nesse formato de amendoim. A diversão consistia em colocar os dois pés sobre o aro, e sair pulando. Só. Mas já era grande coisa.
Existia corrida de Pogobol. Existia concurso de acrobacias com Pogobol. Existia o "Pogobolbol", um esporte onde dois times de quatro pessoas cada, cada uma com seu Pogobol, passava uma bola de mão em mão tentando encaçapá-la em uma cesta (ou lata de lixo, o que estivesse mais à mão). Existia até arremesso de Pogobol, onde o aro atuava como frisbee, e o Pogobol que quicasse mais longe ganhava.
O destino dem todo Pogobol era acabar furado, ou com o aro quebrado, sendo que o segundo destino, apesar de mais traumático devido à queda e à pogobolada no meio das pernas, era menos trágico, já que o pobrezinho ainda sobrevivia como bola. Os furados iam pro lixo e pronto.
Sem dúvida, além de um grande sucesso, foi um artefato divertidíssimo, que alegrou a infância de centenas de crianças. Pessoalmente, acho que deveríamos fazer um abaixo-assinado para que a Estrela coloque essa bagaça no mercado de novo e, de preferência, não tire mais. Até hoje temos coisas muito mais toscas, como o burrinho Pinote e o Pula-Pirata, porque não o Pogobol? Nossos futuros filhos têm o direito de brincar com um!
Hoje apresentando: Pogobol!
Nada é mais emblemático dos anos 80 que um Pogobol! Bem, talvez um penteado escova pra fora, estilo Farrah Fawcett, ou uma daquelas meias supercoloridas de fazer jazz, mas mostre a qualquer pessoa na faixa dos 25 anos um Pogobol, e este será imediatamente associado aos anos 80!
Numa época em que as crianças ainda preferiam sair para brincar na rua do que ficar jogando videogame, pois "bala perdida" ainda era um drops Kids que alguém esqueceu no colégio, este Saturno de borracha foi uma verdadeira febre. Milhares de crianças saíam às ruas pulando em seus Pogobóis (?), criando bolhas e calos, desesperando suas mães ao atravessar as ruas, enfim, verdadeiras cenas dantescas. Várias foram as pobres criancinhas que quebraram uma perna ao cair de seu Pogobol. Várias foram as mães que traumatizaram seus filhos ao não querer comprar o must do momento com este argumento. "Fulaninho quebrou a perna ao descer a escada pulando nesse treco! Você quer quebrar a perna, é?". Ainda assim, foi um megasucesso, vendeu que nem água.
Para quem não está associando o nome à pessoa, um Pogobol consistia em uma bola prensada no meio de um aro de plástico. Sim, era apenas uma bola, não "duas bolas coladas", como diziam na época. Qualquer um que teve seu Pogobol quebrado descobriu esse fato.
Bem, voltando à vaca fria, o Pogobol era uma bola prensada no meio de um aro de plástico, o que fazia com que ele ficasse nesse formato de amendoim. A diversão consistia em colocar os dois pés sobre o aro, e sair pulando. Só. Mas já era grande coisa.
Existia corrida de Pogobol. Existia concurso de acrobacias com Pogobol. Existia o "Pogobolbol", um esporte onde dois times de quatro pessoas cada, cada uma com seu Pogobol, passava uma bola de mão em mão tentando encaçapá-la em uma cesta (ou lata de lixo, o que estivesse mais à mão). Existia até arremesso de Pogobol, onde o aro atuava como frisbee, e o Pogobol que quicasse mais longe ganhava.
O destino dem todo Pogobol era acabar furado, ou com o aro quebrado, sendo que o segundo destino, apesar de mais traumático devido à queda e à pogobolada no meio das pernas, era menos trágico, já que o pobrezinho ainda sobrevivia como bola. Os furados iam pro lixo e pronto.
Sem dúvida, além de um grande sucesso, foi um artefato divertidíssimo, que alegrou a infância de centenas de crianças. Pessoalmente, acho que deveríamos fazer um abaixo-assinado para que a Estrela coloque essa bagaça no mercado de novo e, de preferência, não tire mais. Até hoje temos coisas muito mais toscas, como o burrinho Pinote e o Pula-Pirata, porque não o Pogobol? Nossos futuros filhos têm o direito de brincar com um!