quinta-feira, outubro 23, 2003

JOGuil 2.0



Ouvir o público é sempre bom. Após mais uma sessão de jogo do JOGuil, na última Rod's Mega Barbecue Party, houve um protesto do Capitão Cinza, pois ele não tinha nenhum Entusiasta, e todos já haviam saído ("qual é o meu objetivo neste jogo?"). Além disso, ninguém usa o Ticket do Wormhole, e a carta que manda de volta para o Ponto de Partida era bem inútil. Assim, estas duas cartas foram modificadas, para aumentar o dinamismo do jogo. Todas as cartas novas já se encontram no link adequado, na coluna da esquerda, e as regras foram modificadas para recepcioná-las (especialmente o item 9). Se você já tinha impresso, e não quiser imprimir de novo, basta avisar a todos que o que a carta diz não é o que ela faz, ou fazer uma remissão.
Card Game BLOGuil - Part Deux



terça-feira, outubro 21, 2003

Oh, fomos arquivados!

Há a real e premente necessidade de que eu diga mais alguma coisa?
Card Game BLOGuil - Part Deux



domingo, outubro 19, 2003

Seção Exumação

Hoje Apresentando:
Atari 2600



Até hoje me lembro do dia em que cheguei em casa após o colégio e vi aquela caixa prateada sobre a cama dos meus pais. Tudo bem que eu não sabia o que era a caixa, tampouco o que era ou para que servia um videogame, o que resultou naquela famosa cena: "oba, um Atari, que legal, que superfantástico, obrigado, papai, mas... o que é um Atari?".
Mas tudo bem, depois que eu descobri, o momento ficou registrado para sempre.
O ano era 1985, e o Atari 2600 era o pináculo (adoro essa palavra) da tecnologia de entretenimento. Bastava ligar na Tv e puf!, lá estavam centenas (teoricamente) de jogos à sua disposição. Um deles vinha grátis, para atiçar a curiosidade das crianças e fazer coçar o bolso e doer os ouvidos dos pais. Junto com o meu veio o incrível "Video Pinball", e junto com o videogame, meu pai comprou o "Kangaroo".
Apesar de ser conhecido como o primeiro videogame a pisar aqui, o Atari 2600, em 1985, já não era uma novidade. No exterior, os videogames já tinham vários representantes, como o Odyssey (que chegou aqui depois do Atari), o Colecovision, o Intellivision e o Atari 5200, uma espécie de "irmão mais velho" do 2600, e, no Japão, Nintendo e Sega já lançavam seus Famicon e Master System.
Ainda assim, como na década de 80 as coisas no Brasil aconteciam mais lentamente, o Atari reinou por muitos e muitos anos. Pelo menos uns cinco. Até hoje nenhum videogame teve tantos acessórios quanto o Atari: diversos tipos de joysticks, com fios compridos, curtos, de telefone, com alavanca, botão em cima, do lado; uma geringonça para ligar 10 cartuchos ao mesmo tempo e selecionar qual se queria através de um menu; o tal do "Supercharger", que gravava jogos para fitas cassete; volantes, paddles e muito mais. Além disso, existia o incrível "Atari Club", uma espécie de locadora autorizada, com cartão magnético e tudo (tentei achar o meu para escanear mas não consegui... buáá!), para que aqueles que não pudessem comprar todos os 3.500 jogos disponíveis pudessem pelo menos jogá-los durante alguns dias.
A febre do Atari também gerou subprodutos, como camisetas, bonés, chaveiros, e até uma equipe de super-heróis da DC Comics, o "Esquadrão Atari" (alguém lembra?), cujo símbolo era o mesmo do videogame! Cruzes!
Mesmo com aqueles gráficos toscos (que "estragavam a televisão", segundo os pais) e aquele som monocósmico, os jogos do Atari possuíam um grandíssimo mérito: eram divertidos! Eram infinitos, você podia encher o placar de noves que ele zerava outra vez, mas mesmo assim você continuava jogando. Aliás, eu tenho uma reclamação a fazer: os jogos estão ficando com gráficos avançadíssimos, enredos cinematográficos, som orquestrado, mas estão perdendo a graça! Alguém aí concorda comigo?
Alguém aí também sente saudades do Enduro, do River Raid, e de quebrar joysticks jogando Decathlon? Tudo bem, de quebrar os joysticks eu também não sinto falta...
Card Game BLOGuil - Part Deux