Card Game BLOGuil - Dritte Zeit
Mantendo a tradição, vamos fechar a tampa - e o ano - com os cards promocionais!
FELIZ 2005! De minha parte, mais BLOGuil só no ano que vem!
quinta-feira, dezembro 30, 2004
sábado, dezembro 25, 2004
quinta-feira, dezembro 23, 2004
terça-feira, dezembro 21, 2004
Pensamento da Semana
Não sei quem é o autor, mas é bem legal.
"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, é acreditar mais ou menos. Senão, a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos, e isso é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Sejamos felizes por inteiro."
Não sei quem é o autor, mas é bem legal.
"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem. O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, é acreditar mais ou menos. Senão, a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos, e isso é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Sejamos felizes por inteiro."
domingo, dezembro 19, 2004
Vem aí - BLOGuil Awards 2004!
Como acontece todos os anos, em janeiro chega a tão esperada hora de tirar férias da Pesquisa! Nada de ficar inventando uma nova pergunta a cada mês! Vamos passar um bom tempo sem ter que criar nada! E, para aproveitar, vamos eleger os melhores do BLOGuil do ano que passou!
Excepcionalmente este ano, o BLOGuil Awards terá apenas três categorias, e não cinco como nos anos anteriores (não temos um Acessório novo há séculos, e a quinta categoria era mesmo para tapar buraco). A votação irá começar no próximo dia 28, quando será divulgado o resultado da Pesquisa atual. O resultado do BLOGuil Awards deve sair no final do mês de março do ano que vem. Os candidatos de cada categoria para este ano são:
Melhor Seção:
1- Almanaque BLOGuil
2- Atlas BLOGuil
3- Canções Tapa-Buraco
4- Contos de Fadas BLOGuil
5- Top 5 BLOGuil
Melhor Invencionice:
1- Baralho BLOGuil
2- BLOGuimon
3- Card Game BLOGuil Dritte Zeit
4- Le Bateleur
5- Tarô BLOGuil
Melhor layout:
1- Alice no País das Maravilhas
2- Jornal
3- Olimpíadas
4- Retorno de Klaatu
5- Teletubbies
Pois bem, vão desde logo escolhendo os seus favoritos, para não perder tempo quando a votação começar!
Como acontece todos os anos, em janeiro chega a tão esperada hora de tirar férias da Pesquisa! Nada de ficar inventando uma nova pergunta a cada mês! Vamos passar um bom tempo sem ter que criar nada! E, para aproveitar, vamos eleger os melhores do BLOGuil do ano que passou!
Excepcionalmente este ano, o BLOGuil Awards terá apenas três categorias, e não cinco como nos anos anteriores (não temos um Acessório novo há séculos, e a quinta categoria era mesmo para tapar buraco). A votação irá começar no próximo dia 28, quando será divulgado o resultado da Pesquisa atual. O resultado do BLOGuil Awards deve sair no final do mês de março do ano que vem. Os candidatos de cada categoria para este ano são:
Melhor Seção:
1- Almanaque BLOGuil
2- Atlas BLOGuil
3- Canções Tapa-Buraco
4- Contos de Fadas BLOGuil
5- Top 5 BLOGuil
Melhor Invencionice:
1- Baralho BLOGuil
2- BLOGuimon
3- Card Game BLOGuil Dritte Zeit
4- Le Bateleur
5- Tarô BLOGuil
Melhor layout:
1- Alice no País das Maravilhas
2- Jornal
3- Olimpíadas
4- Retorno de Klaatu
5- Teletubbies
Pois bem, vão desde logo escolhendo os seus favoritos, para não perder tempo quando a votação começar!
terça-feira, dezembro 14, 2004
Contos de Fadas BLOGuil
A Rena do Nariz Vermelho
Era uma vez um pobre animalzinho que, por ter nascido diferente de seus pares, foi discriminado e relegado a uma vida de solidão e escárnio. Seu nome era Dumbo, mas não é dele que fala esta história.
Na época em que os animais falavam, no Pólo Norte, nasceu uma pequena rena, a qual seus pais deram o nome de Rodolfo. Rodolfo nasceu com uma moléstia gravíssima, que tornara seu nariz inútil, e corria risco de se espalhar para o resto do corpo, corroendo a pobre rena até uma morre horrível e extremamente dolorosa. Como esta história se passa muito antigamente, ninguém se preocupava se as pobres criancinhas iriam ficar traumatizadas com o infeliz destino do bicho e nunca mais quereriam celebrar o Natal, então é bom acreditar que ela morreria mesmo.
Para evitar a triste sina de seu filho, os pais de Rodolfo recorreram a uma cirurgia caríssima, arriscada e ainda experimental, na qual todo o septo nasal foi substituído por uma lâmpada. Se você faz parte da parcela da população que começou a se perguntar como ele respirava, lembre-se de que os animais falam, então esse é o menor dos seus problemas.
Assim, o pobre Rodolfo cresceu com uma lâmpada vermelha no lugar de seu nariz, que tinha de ser trocada uma vez por ano, para se ajustar ao seu crescimento. Toda vez que ele ficava feliz, triste, emocionado, com fome, sonolento, irritado, enfim, quase todo o tempo, a lâmpada acendia, o que fazia com que a pobre rena se tornasse motivo de chacota entre seus amigos.
E o pior: o sonho de sua vida era ser rena do Papai Noel, mas ele já havia prestado o concurso sete vezes, sempre sendo reprovado no exame de esforço físico. O único emprego que conseguira fora como dublê em Bambi vs Godzilla, o que lhe rendeu uma hérnia de disco que o acompanhou pelo resto de sua vida.
Mas isto não seria um Conto de Fadas se fosse feito só de miséria e sofrimento. Um belo dia, houve A nevasca, uma nevasca tão forte e tão densa que parecia que o mundo estava voltando à Era Glacial. Como Papai Noel não dispunha de nenhum mamute para puxar seu trenó, teria de cancelar o Natal, pois era impossível ver um pinheiro na frente do nariz.
Eis que Rodolfo, soturno, cabisbaixo e macambúzio, passava em frente à oficina do Papai Noel no exato momento em que o Bom Velhinho se preparava para recolher o trenó e anunciar que este ano milhões de criancinhas seriam decepcionadas. Rodolfo havia ido a um jogo de hóquei com os amigos e, na volta, devido à intensa nevasca, se perdera. Como não conseguia achar o caminho de volta, começou a ficar nervoso, o que fez com que seu nariz se acendesse. Ao ver aquela luz vermelha vindo em sua direção, Papai Noel pensou tratar-se de um snowmobile desgovernado, e imediatamente se jogou ao chão, demonstrando destreza incomum para a sua idade.
Porém, tudo se esclareceu quando a rena se aproximou, e, ao ver aquele nariz tão brilhante, nosso amado Kris Kingle teve uma idéia igualmente luminosa: somente Rodolfo poderia guiar as demais renas naquela nevasca, levando-as ao destino certo com seu nariz-farol! Rodolfo até ia contra-argumentar dizendo que nem tinha conseguido achar o caminho para sua própria casa, quem dirá para a casa dos outros, mas como ele iria conseguir entrar no serviço público pela janela, resolveu ficar quieto.
Assim, Rodolfo foi contratado em regime de peixada, conseguindo um cargo respeitoso, e jamais foi zoado novamente por nenhum de seus colegas, pois, afinal, ele salvou o Natal. Pelo menos não pela frente. E todos viveram felizes para sempre.
A Rena do Nariz Vermelho
Era uma vez um pobre animalzinho que, por ter nascido diferente de seus pares, foi discriminado e relegado a uma vida de solidão e escárnio. Seu nome era Dumbo, mas não é dele que fala esta história.
Na época em que os animais falavam, no Pólo Norte, nasceu uma pequena rena, a qual seus pais deram o nome de Rodolfo. Rodolfo nasceu com uma moléstia gravíssima, que tornara seu nariz inútil, e corria risco de se espalhar para o resto do corpo, corroendo a pobre rena até uma morre horrível e extremamente dolorosa. Como esta história se passa muito antigamente, ninguém se preocupava se as pobres criancinhas iriam ficar traumatizadas com o infeliz destino do bicho e nunca mais quereriam celebrar o Natal, então é bom acreditar que ela morreria mesmo.
Para evitar a triste sina de seu filho, os pais de Rodolfo recorreram a uma cirurgia caríssima, arriscada e ainda experimental, na qual todo o septo nasal foi substituído por uma lâmpada. Se você faz parte da parcela da população que começou a se perguntar como ele respirava, lembre-se de que os animais falam, então esse é o menor dos seus problemas.
Assim, o pobre Rodolfo cresceu com uma lâmpada vermelha no lugar de seu nariz, que tinha de ser trocada uma vez por ano, para se ajustar ao seu crescimento. Toda vez que ele ficava feliz, triste, emocionado, com fome, sonolento, irritado, enfim, quase todo o tempo, a lâmpada acendia, o que fazia com que a pobre rena se tornasse motivo de chacota entre seus amigos.
E o pior: o sonho de sua vida era ser rena do Papai Noel, mas ele já havia prestado o concurso sete vezes, sempre sendo reprovado no exame de esforço físico. O único emprego que conseguira fora como dublê em Bambi vs Godzilla, o que lhe rendeu uma hérnia de disco que o acompanhou pelo resto de sua vida.
Mas isto não seria um Conto de Fadas se fosse feito só de miséria e sofrimento. Um belo dia, houve A nevasca, uma nevasca tão forte e tão densa que parecia que o mundo estava voltando à Era Glacial. Como Papai Noel não dispunha de nenhum mamute para puxar seu trenó, teria de cancelar o Natal, pois era impossível ver um pinheiro na frente do nariz.
Eis que Rodolfo, soturno, cabisbaixo e macambúzio, passava em frente à oficina do Papai Noel no exato momento em que o Bom Velhinho se preparava para recolher o trenó e anunciar que este ano milhões de criancinhas seriam decepcionadas. Rodolfo havia ido a um jogo de hóquei com os amigos e, na volta, devido à intensa nevasca, se perdera. Como não conseguia achar o caminho de volta, começou a ficar nervoso, o que fez com que seu nariz se acendesse. Ao ver aquela luz vermelha vindo em sua direção, Papai Noel pensou tratar-se de um snowmobile desgovernado, e imediatamente se jogou ao chão, demonstrando destreza incomum para a sua idade.
Porém, tudo se esclareceu quando a rena se aproximou, e, ao ver aquele nariz tão brilhante, nosso amado Kris Kingle teve uma idéia igualmente luminosa: somente Rodolfo poderia guiar as demais renas naquela nevasca, levando-as ao destino certo com seu nariz-farol! Rodolfo até ia contra-argumentar dizendo que nem tinha conseguido achar o caminho para sua própria casa, quem dirá para a casa dos outros, mas como ele iria conseguir entrar no serviço público pela janela, resolveu ficar quieto.
Assim, Rodolfo foi contratado em regime de peixada, conseguindo um cargo respeitoso, e jamais foi zoado novamente por nenhum de seus colegas, pois, afinal, ele salvou o Natal. Pelo menos não pela frente. E todos viveram felizes para sempre.
domingo, dezembro 12, 2004
quinta-feira, dezembro 09, 2004
Momento Palhaçada BLOGuil
Na falta de coisa mais original para postar, vamos testar nossas habilidades ao volante com este joguinho em flash. Basta usar as setas para controlar o carrinho, e tentar estacioná-lo em cada uma das vagas. Se bem que é mais fácil fazer baliza na auto-escola...
Na falta de coisa mais original para postar, vamos testar nossas habilidades ao volante com este joguinho em flash. Basta usar as setas para controlar o carrinho, e tentar estacioná-lo em cada uma das vagas. Se bem que é mais fácil fazer baliza na auto-escola...
terça-feira, dezembro 07, 2004
É Proibido Colar Cartazes
Andar pelo Rio de Janeiro é uma atividade que exige nossa máxima atenção. Além de olhar para todos os lados para não sermos surpreendidos pelos amigos do alheio, ainda temos que olhar para cima, para não sermos atingidos por uma eventual marreta que caia de uma obra; e para baixo, para não cair em algum bueiro destampado. Mesmo nesse cenário adverso, porém, ainda sobra tempo para olhar para os muros. Melhor seria se não sobrasse. Vocês não acreditariam no que eu já vi por aí. Alguns exemplos seguem:
5- Um cartaz, tipo outdoor, na Praça da Bandeira, anuncia: Vendo Carteira de Motorista. 3x R$ 80,00. Tem telefone e tudo. A polícia só não bate lá porque não quer.
4- Esse estava na Mangueira, escrito de tinta branca em um portão de garagem: Garagem, p*rra! Calma, meu senhor!
3- Esse é da época da eleição, mas persiste no muro do trem: FHC = Fora Homem Corno.
2- Esse eu já vi em mais de um lugar: Se amar é viver, então vivo além da vida, pois te amo além do amor.
Mas o grande campeão é uma obra prima de poesia, que só poderia mesmo estar grafitado em frente à Biblioteca Nacional:
1 - Tudo é arte. Arte é vida. Então, não como capim.
É um filósofo.
Andar pelo Rio de Janeiro é uma atividade que exige nossa máxima atenção. Além de olhar para todos os lados para não sermos surpreendidos pelos amigos do alheio, ainda temos que olhar para cima, para não sermos atingidos por uma eventual marreta que caia de uma obra; e para baixo, para não cair em algum bueiro destampado. Mesmo nesse cenário adverso, porém, ainda sobra tempo para olhar para os muros. Melhor seria se não sobrasse. Vocês não acreditariam no que eu já vi por aí. Alguns exemplos seguem:
5- Um cartaz, tipo outdoor, na Praça da Bandeira, anuncia: Vendo Carteira de Motorista. 3x R$ 80,00. Tem telefone e tudo. A polícia só não bate lá porque não quer.
4- Esse estava na Mangueira, escrito de tinta branca em um portão de garagem: Garagem, p*rra! Calma, meu senhor!
3- Esse é da época da eleição, mas persiste no muro do trem: FHC = Fora Homem Corno.
2- Esse eu já vi em mais de um lugar: Se amar é viver, então vivo além da vida, pois te amo além do amor.
Mas o grande campeão é uma obra prima de poesia, que só poderia mesmo estar grafitado em frente à Biblioteca Nacional:
1 - Tudo é arte. Arte é vida. Então, não como capim.
É um filósofo.
domingo, dezembro 05, 2004
quinta-feira, dezembro 02, 2004
terça-feira, novembro 30, 2004
domingo, novembro 28, 2004
quinta-feira, novembro 25, 2004
Seção Exumação
Hoje Apresentando: Aparelho de som!
Não, eu não enlouqueci. Aparelho de som existe até hoje. Mas nenhum é tão... er... complexo quanto os de antigamente. Se hoje você acha ruim os três-em-um que têm as caixas de som separadas, imagine se tudo fosse separado uns dos outros. E enorme. Pois um dia foi.
Eu me lembro do que tinha lá em casa. Era composto de seis partes, e ocupava uma estante inteira. A primeira parte era a famosa vitrola, onde a gente colocava para tocar os discos de vinil. A segunda parte era o rádio, com um botão de tuning enorme e redondo. A terceira parte era o toca-fitas, com direito a botões enormes e duros, aquele botão Rec vermelho (que, ao ser pressionado, levava o Play junto), e ainda um botão que eu nunca entendi para que servia, mas que deveria ser apertado em caso da fita sendo tocada ser de cromo. Não esqueçamos o famoso contador infinito, aquele que parece um odômetro e teoricamente mostra a posição da fita em um número contínuo, sem minutos, segundos nem nada. Exatamente por ser contínuo, você tinha a opção de zerá-lo a cada nova fita. Além disso, só poderia ser ouvida uma fita por vez, pois só havia um deck.
Bem, somando as duas caixas de som gigantes às três partes acima, temos cinco. A sexta era a mais interessante: o Receiver! Coitadinho, nem se dignaram a arrumar um nome em português. Mas era um aparelho tão enorme quanto os outros, do tamanho de um videocassete, onde todos os outros deveriam ser ligados, causando uma montoeira de fios, mais ou menos como atrás de um computador hoje em dia. Era ali que ficava o botão de liga-e-desliga e o do volume, e onde você selecionava se queria ouvir disco, fita ou rádio, além de um equalizador que usava ponteiros, parecia até medidor de contaminação radiativa. Uma coisa muito interessante é que a vitrola, o toca-fitas e o rádio não funcionavam se não estivessem conectados ao Receiver - embora cada um tivesse sua própria tomada, o que sempre me intrigou. Tudo bem que as tomadas também eram todas ligadas no Receiver, mas o que aconteceria se a gente resolvesse ligar na parede? Não havia sequer um botão para ligar o rádio no próprio rádio!
Um dia o toca-fitas deu defeito, e meu pai comprou um novo, com dois decks, capaz inclusive de gravar de uma fita para outra. Quando o Receiver deu defeito ele decidiu comprar um som portátil, que servia de rádio, toca-fitas e CD player, mais ou menos parecido com os de hoje. Nosso mitológico aparelho de som acabou vendido no dia da mudança. Às vezes eu acho que nem teríamos onde colocá-lo aqui em casa...
Hoje Apresentando: Aparelho de som!
Não, eu não enlouqueci. Aparelho de som existe até hoje. Mas nenhum é tão... er... complexo quanto os de antigamente. Se hoje você acha ruim os três-em-um que têm as caixas de som separadas, imagine se tudo fosse separado uns dos outros. E enorme. Pois um dia foi.
Eu me lembro do que tinha lá em casa. Era composto de seis partes, e ocupava uma estante inteira. A primeira parte era a famosa vitrola, onde a gente colocava para tocar os discos de vinil. A segunda parte era o rádio, com um botão de tuning enorme e redondo. A terceira parte era o toca-fitas, com direito a botões enormes e duros, aquele botão Rec vermelho (que, ao ser pressionado, levava o Play junto), e ainda um botão que eu nunca entendi para que servia, mas que deveria ser apertado em caso da fita sendo tocada ser de cromo. Não esqueçamos o famoso contador infinito, aquele que parece um odômetro e teoricamente mostra a posição da fita em um número contínuo, sem minutos, segundos nem nada. Exatamente por ser contínuo, você tinha a opção de zerá-lo a cada nova fita. Além disso, só poderia ser ouvida uma fita por vez, pois só havia um deck.
Bem, somando as duas caixas de som gigantes às três partes acima, temos cinco. A sexta era a mais interessante: o Receiver! Coitadinho, nem se dignaram a arrumar um nome em português. Mas era um aparelho tão enorme quanto os outros, do tamanho de um videocassete, onde todos os outros deveriam ser ligados, causando uma montoeira de fios, mais ou menos como atrás de um computador hoje em dia. Era ali que ficava o botão de liga-e-desliga e o do volume, e onde você selecionava se queria ouvir disco, fita ou rádio, além de um equalizador que usava ponteiros, parecia até medidor de contaminação radiativa. Uma coisa muito interessante é que a vitrola, o toca-fitas e o rádio não funcionavam se não estivessem conectados ao Receiver - embora cada um tivesse sua própria tomada, o que sempre me intrigou. Tudo bem que as tomadas também eram todas ligadas no Receiver, mas o que aconteceria se a gente resolvesse ligar na parede? Não havia sequer um botão para ligar o rádio no próprio rádio!
Um dia o toca-fitas deu defeito, e meu pai comprou um novo, com dois decks, capaz inclusive de gravar de uma fita para outra. Quando o Receiver deu defeito ele decidiu comprar um som portátil, que servia de rádio, toca-fitas e CD player, mais ou menos parecido com os de hoje. Nosso mitológico aparelho de som acabou vendido no dia da mudança. Às vezes eu acho que nem teríamos onde colocá-lo aqui em casa...
terça-feira, novembro 23, 2004
Textos que não fui eu quem escreveu
"Pedindo uma Pizza em 2009
Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
Cliente: Boa noite, quero encomendar pizzas...
Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?
Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é 6102-1993-8456-54632107.
Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. Seu endereço é Av. Paes de Barros, 1988 ap. 52 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566.
Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?
Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa...
Telefonista: Talvez não seja uma boa idéia...
Cliente: O quê?
Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Sr. sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.
Cliente: É, você tem razão! O que você sugere?
Telefonista: Por que que o Sr. não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai adorar!
Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?
Telefonista: O Sr. consultou o site "Recettes Gourmandes au Soja" da Biblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, às 14:27h, onde permaneceu ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
Cliente: OK, está bem! Mande-me duas pizzas tamanho família!
Telefonista: É a escolha certa para o Sr., sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.
Cliente: Quanto é?
Telefonista: São R$49,99.
Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?
Telefonista: Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.
Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Banco 24 Horas sacar dinheiro antes que chegue a pizza.
Telefonista: Duvido que consiga, o Sr. está com o saldo negativo no banco.
Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos. Se o Sr. estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...
Cliente: Mas que história é essa, como é que você sabe que eu vou de moto?
Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Sr. não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la.
Cliente: @#%/§@&?#§/%#!!!!!!!!!!!!!
Telefonista: Gostaria de pedir ao Sr. para não me insultar... não se esqueça de que o Sr. já foi condenado em julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional.
Cliente: (Silêncio)
Telefonista: Mais alguma coisa?
Cliente: Não, é só isso... não, espere... não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na Promoção.
Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, nos proíbe de vender bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...
Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou me atirar pela janela!!!!!
Telefonista: E machucar o joelho? O Sr. mora no andar térreo!"
"Pedindo uma Pizza em 2009
Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
Cliente: Boa noite, quero encomendar pizzas...
Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?
Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é 6102-1993-8456-54632107.
Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. Seu endereço é Av. Paes de Barros, 1988 ap. 52 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566.
Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?
Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa...
Telefonista: Talvez não seja uma boa idéia...
Cliente: O quê?
Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Sr. sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.
Cliente: É, você tem razão! O que você sugere?
Telefonista: Por que que o Sr. não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai adorar!
Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?
Telefonista: O Sr. consultou o site "Recettes Gourmandes au Soja" da Biblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, às 14:27h, onde permaneceu ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
Cliente: OK, está bem! Mande-me duas pizzas tamanho família!
Telefonista: É a escolha certa para o Sr., sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.
Cliente: Quanto é?
Telefonista: São R$49,99.
Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?
Telefonista: Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.
Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Banco 24 Horas sacar dinheiro antes que chegue a pizza.
Telefonista: Duvido que consiga, o Sr. está com o saldo negativo no banco.
Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos. Se o Sr. estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...
Cliente: Mas que história é essa, como é que você sabe que eu vou de moto?
Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Sr. não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la.
Cliente: @#%/§@&?#§/%#!!!!!!!!!!!!!
Telefonista: Gostaria de pedir ao Sr. para não me insultar... não se esqueça de que o Sr. já foi condenado em julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional.
Cliente: (Silêncio)
Telefonista: Mais alguma coisa?
Cliente: Não, é só isso... não, espere... não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na Promoção.
Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, nos proíbe de vender bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...
Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou me atirar pela janela!!!!!
Telefonista: E machucar o joelho? O Sr. mora no andar térreo!"
domingo, novembro 21, 2004
terça-feira, novembro 16, 2004
domingo, novembro 14, 2004
Oh, Céis!
Tudo bem, eu reconheço que o português é um idioma muito difícil, e que nem todo mundo tem condições de aprendê-lo corretamente. Mas existem coisas que doem no cérebro quando escutamos, que ardem os olhos quando lemos. Fora o temor de que um dia estas se tornem as formas corretas graças ao uso popular. Largato e pobrema são fichinha perto do que anda maltratando o pobre português hoje em dia.
5. Quiz - Só se for a do BLOGuil. "Eu não quiz", "bem que se quiz" e outros afins são atentados à língua portuguesa. Quis é com s, "eu não quis", "bem que se quis". Quisesse, quiseram, quisemos, quiser, essa turma toda é com s. Por que quis seria com z?
4. Trago - Uma vez um colega de turma meu falou, a respeito de outro: "ele não tinha trago a apostila". Ainda bem, deve fazer mal aos pulmões (sim, eu sei que aí seria "tragado", mas não resisti). Por mais feio que soe, o correto é trazido. Pois é, "ele não tinha trazido a apostila". E só para constar, do verbo querer é querido. Ou alguém se arrisca a falar "ele não tinha quero trazer a apostila"?
3. Precisão - "Eu tenho muita precisão de um carro novo". Sorte sua, sabe reconhecer um assim que o vê. Precisão não está relacionado ao verbo precisar, mas sim ao adjetivo preciso. Uma coisa que "não tem precisão" no mínimo é uma coisa errada. E ninguém precisa de uma coisa errada.
2. Chapéis - Certo, vamos comigo: o plural de anel é anéis, o de papel é papéis e o de pastel é pastéis. Só que o de chapéu é chapéus. Por que essa diferença? Oras, porque chapéu termina com u, não com l. Se o plural de chapéu fosse chapéis, o de céu seria céis, e o de meu seria meis. Só que você não vê ninguém por aí falando "meis livros estão em cima da mesa", "meis irmãos vão sair hoje", nem "vou mover céis e terras". Pelo menos ainda não.
Certo, todos esses têm uma explicação, a pessoa simplesmente se confundiu devido a regras gramaticais complexas. Mas quem é que explica o pior de todos?
1. Rezistro - Desafio qualquer um a encontrar em qualquer gramática uma única situação na língua portuguesa onde o g tenha som de z. Até onde eu sei, não existe nenhuma. Portanto, é inexplicável o surgimento desse "rezistro", quanto mais seu uso. Quando é uma pessoa que não sabe ler, e está falando de sua cabeça, ainda tem uma desculpa. Mas eu já vi gente pegando textos onde está escrito claramente REGISTRO, e ler rezistro. Na faculdade. Por quê?????
Tudo bem, eu reconheço que o português é um idioma muito difícil, e que nem todo mundo tem condições de aprendê-lo corretamente. Mas existem coisas que doem no cérebro quando escutamos, que ardem os olhos quando lemos. Fora o temor de que um dia estas se tornem as formas corretas graças ao uso popular. Largato e pobrema são fichinha perto do que anda maltratando o pobre português hoje em dia.
5. Quiz - Só se for a do BLOGuil. "Eu não quiz", "bem que se quiz" e outros afins são atentados à língua portuguesa. Quis é com s, "eu não quis", "bem que se quis". Quisesse, quiseram, quisemos, quiser, essa turma toda é com s. Por que quis seria com z?
4. Trago - Uma vez um colega de turma meu falou, a respeito de outro: "ele não tinha trago a apostila". Ainda bem, deve fazer mal aos pulmões (sim, eu sei que aí seria "tragado", mas não resisti). Por mais feio que soe, o correto é trazido. Pois é, "ele não tinha trazido a apostila". E só para constar, do verbo querer é querido. Ou alguém se arrisca a falar "ele não tinha quero trazer a apostila"?
3. Precisão - "Eu tenho muita precisão de um carro novo". Sorte sua, sabe reconhecer um assim que o vê. Precisão não está relacionado ao verbo precisar, mas sim ao adjetivo preciso. Uma coisa que "não tem precisão" no mínimo é uma coisa errada. E ninguém precisa de uma coisa errada.
2. Chapéis - Certo, vamos comigo: o plural de anel é anéis, o de papel é papéis e o de pastel é pastéis. Só que o de chapéu é chapéus. Por que essa diferença? Oras, porque chapéu termina com u, não com l. Se o plural de chapéu fosse chapéis, o de céu seria céis, e o de meu seria meis. Só que você não vê ninguém por aí falando "meis livros estão em cima da mesa", "meis irmãos vão sair hoje", nem "vou mover céis e terras". Pelo menos ainda não.
Certo, todos esses têm uma explicação, a pessoa simplesmente se confundiu devido a regras gramaticais complexas. Mas quem é que explica o pior de todos?
1. Rezistro - Desafio qualquer um a encontrar em qualquer gramática uma única situação na língua portuguesa onde o g tenha som de z. Até onde eu sei, não existe nenhuma. Portanto, é inexplicável o surgimento desse "rezistro", quanto mais seu uso. Quando é uma pessoa que não sabe ler, e está falando de sua cabeça, ainda tem uma desculpa. Mas eu já vi gente pegando textos onde está escrito claramente REGISTRO, e ler rezistro. Na faculdade. Por quê?????
O sr. Lane entra em ação!
Os freqüentadores deste pardieiro já tiveram a oportunidade de conhecer uma pérola de minha mãe, a Sra. Lane, que de certa feita declarou "Minha filha, você sabe por que o uniforme da Inglaterra é verde, se não tem azul na bandeira?". Pois se você achou isso estranho, querido entusiasta, é porque ainda não conheceu meu pai.
O Sr. Lane, logicamente, é um ser surreal. Levou mamãe e eu ao templo do consumismo para atividades capitalistas (e outras nem tanto) e, em certo momento, entrou na escada rolante que subia - quando deveria ter descido um andar. Percebido o erro, assim que chegou ao patamar superior pegou a esteira ao lado. Não me contive:
- Posso esperar um pouco antes de descer? É que acho que as pessoas vão apontar pra gente e rir...
O Sr. Lane não titubeou:
- Aproveita que é de graça!
- Claro, pai. Inclusive acho que vou passar a vir pro shopping nos meus dias de ócio para passar o tempo.
- Pois é o que você deveria fazer. Não paga nada! E, se você quiser se divertir ainda mais, pode subir pela escada de um lado, descer pela escada de outro lado...
Considerando que há duas semanas ele queria me convencer de que Leonardo Da Vinci era um extra-terrestre, confesso que tenho notado uma melhora notável no seu (dele) comportamento. Não importa o que os médicos digam!
Os freqüentadores deste pardieiro já tiveram a oportunidade de conhecer uma pérola de minha mãe, a Sra. Lane, que de certa feita declarou "Minha filha, você sabe por que o uniforme da Inglaterra é verde, se não tem azul na bandeira?". Pois se você achou isso estranho, querido entusiasta, é porque ainda não conheceu meu pai.
O Sr. Lane, logicamente, é um ser surreal. Levou mamãe e eu ao templo do consumismo para atividades capitalistas (e outras nem tanto) e, em certo momento, entrou na escada rolante que subia - quando deveria ter descido um andar. Percebido o erro, assim que chegou ao patamar superior pegou a esteira ao lado. Não me contive:
- Posso esperar um pouco antes de descer? É que acho que as pessoas vão apontar pra gente e rir...
O Sr. Lane não titubeou:
- Aproveita que é de graça!
- Claro, pai. Inclusive acho que vou passar a vir pro shopping nos meus dias de ócio para passar o tempo.
- Pois é o que você deveria fazer. Não paga nada! E, se você quiser se divertir ainda mais, pode subir pela escada de um lado, descer pela escada de outro lado...
Considerando que há duas semanas ele queria me convencer de que Leonardo Da Vinci era um extra-terrestre, confesso que tenho notado uma melhora notável no seu (dele) comportamento. Não importa o que os médicos digam!
quinta-feira, novembro 11, 2004
domingo, novembro 07, 2004
Recordar é sofrer
Os mais novos podem não acreditar, mas houve uma época em que não existia internet. Entre o nada total e a internet, porém, existiram os BBS (Bulletin Board Systems), pré-sites onde as pessoas poderiam entrar e escrever coisas, respondendo a assuntos deixados lá por outros, ou criando seus próprios. Era mais ou menos como um fórum de discussão ou uma comunidade Orkut, mas com o tema mais aberto.
Para entrar em um BBS, você precisava de um modem e de um programa tosco, que nem precisava ser Windows, podia ser DOS mesmo (quem não se lembra da época em que não existia internet não vai saber o que é DOS, mas deixa isso para outro dia). Devido a estas limitações, BBSs não tinham figuras, só texto. Em meio a este texto todo, uma das maiores diversões dos "BBSnautas" era ficar postando Taglines, pequenas frases cômicas, para descontrair o ambiente.
Bem, este blá-blá-blá todo foi porque eu achei um arquivo de Taglines perdido aqui, e gostaria de compartilhá-las com vocês. Como eram muitas, separei as 30 melhores. Se para mais nada, servirão para demonstrar como pode ser difícil fazer graça quando tudo o que existe na tela é um punhado de letras. Divirtam-se!
"Já deu Bom Dia para seu computador hoje? Já? Que coisa mais ridícula!!"
"Achoqueabarradeespaçosestacomalgumproblema"
"AchO QUe MINha TeCla CAPs locK EsTa coM DEFeiTo"
"Acentua&@o^% , um problema que j$ foi superado"
"Backup not found : (H)a! , H(a)! , Ha(!) ?"
"-----> Corte aqui e destrua seu monitor <-----"
"FORMAT C: ...Sim ...Sim ...Nãããããoooo!!! ^C ^C ^C ^C ^C"
"S vc pd lr iss, vc pd consg u bm trbl em prgmcaeo d cmptd."
"Viu meu filho, estude! Quem não estuda vira Webmaster"
"Teclado não instalado! Pressione F1 para continuar"
"CD-ROM para quê? Existem disquetes. Insira o disco 1 de 1427"
"O impossível nós fazemos. Milagre precisa de mais memória."
"Voce acabou de perder 2 segundos lendo esta tagline"
"Eu gostaria de criar homepages, mas não sei o que elas comem"
"Sou cobra em informática. Rastejo e ainda levo paulada."
'droga11 meu shift nào funciona111'
"Eu cnsigo diigtar 400 caractreres pro minuo1."
"Gere fractais em seu monitor: Aproxime um ímã da tela."
"/=*=\ <-- cuidado, se você tivesse um TK85, isso seria uma nave inimiga!"
"Sabe o que é 200 vezes pior do que o OS/2? É o OS/400."
"NAO TIRE O FONE DO GANCλ+Æßë¢+Êþ NO CARRIER"
"Papai, por que este imã não gruda no seu disquete?"
"Quem ri por último é porque esta conectado a 2400K"
"Não! Não! Não coloque o café perto do teclad*>/"%#~."
"############### <- Raspe aqui para ver o seu prêmio."
". .... .... .... <---- Tagline com fonte tamanho 1"
":.::: ::..: ::.::. :..:: Tagline em Braille"
"? OIRARTNOC ODAL OD ENILGAT ASSE UOCOLOC MEUQ, IE"
"* <-- Asterisco . <-- Asterisco.ZIP"
"Brasil: o jeito é reformatar!"
Os mais novos podem não acreditar, mas houve uma época em que não existia internet. Entre o nada total e a internet, porém, existiram os BBS (Bulletin Board Systems), pré-sites onde as pessoas poderiam entrar e escrever coisas, respondendo a assuntos deixados lá por outros, ou criando seus próprios. Era mais ou menos como um fórum de discussão ou uma comunidade Orkut, mas com o tema mais aberto.
Para entrar em um BBS, você precisava de um modem e de um programa tosco, que nem precisava ser Windows, podia ser DOS mesmo (quem não se lembra da época em que não existia internet não vai saber o que é DOS, mas deixa isso para outro dia). Devido a estas limitações, BBSs não tinham figuras, só texto. Em meio a este texto todo, uma das maiores diversões dos "BBSnautas" era ficar postando Taglines, pequenas frases cômicas, para descontrair o ambiente.
Bem, este blá-blá-blá todo foi porque eu achei um arquivo de Taglines perdido aqui, e gostaria de compartilhá-las com vocês. Como eram muitas, separei as 30 melhores. Se para mais nada, servirão para demonstrar como pode ser difícil fazer graça quando tudo o que existe na tela é um punhado de letras. Divirtam-se!
"Já deu Bom Dia para seu computador hoje? Já? Que coisa mais ridícula!!"
"Achoqueabarradeespaçosestacomalgumproblema"
"AchO QUe MINha TeCla CAPs locK EsTa coM DEFeiTo"
"Acentua&@o^% , um problema que j$ foi superado"
"Backup not found : (H)a! , H(a)! , Ha(!) ?"
"-----> Corte aqui e destrua seu monitor <-----"
"FORMAT C: ...Sim ...Sim ...Nãããããoooo!!! ^C ^C ^C ^C ^C"
"S vc pd lr iss, vc pd consg u bm trbl em prgmcaeo d cmptd."
"Viu meu filho, estude! Quem não estuda vira Webmaster"
"Teclado não instalado! Pressione F1 para continuar"
"CD-ROM para quê? Existem disquetes. Insira o disco 1 de 1427"
"O impossível nós fazemos. Milagre precisa de mais memória."
"Voce acabou de perder 2 segundos lendo esta tagline"
"Eu gostaria de criar homepages, mas não sei o que elas comem"
"Sou cobra em informática. Rastejo e ainda levo paulada."
'droga11 meu shift nào funciona111'
"Eu cnsigo diigtar 400 caractreres pro minuo1."
"Gere fractais em seu monitor: Aproxime um ímã da tela."
"/=*=\ <-- cuidado, se você tivesse um TK85, isso seria uma nave inimiga!"
"Sabe o que é 200 vezes pior do que o OS/2? É o OS/400."
"NAO TIRE O FONE DO GANCλ+Æßë¢+Êþ NO CARRIER"
"Papai, por que este imã não gruda no seu disquete?"
"Quem ri por último é porque esta conectado a 2400K"
"Não! Não! Não coloque o café perto do teclad*>/"%#~."
"############### <- Raspe aqui para ver o seu prêmio."
". .... .... .... <---- Tagline com fonte tamanho 1"
":.::: ::..: ::.::. :..:: Tagline em Braille"
"? OIRARTNOC ODAL OD ENILGAT ASSE UOCOLOC MEUQ, IE"
"* <-- Asterisco . <-- Asterisco.ZIP"
"Brasil: o jeito é reformatar!"
terça-feira, novembro 02, 2004
Contos de Fadas BLOGuil
Sinderélia
Era uma vez Sinderélia da Silva, uma menina muito bonita e simpática, que morava no Morro do Besourão. Sua mãe havia morrido quando ela era muito pequena, mas seu pai, fazendo lotadas, sempre havia conseguido dar a ela uma vida boa e confortável, com muito carinho e amor. Tudo o que ela mais gostava na vida era dançar no baile funk e ficar fofocando com suas amigas na porta de casa, comentando sobre os últimos lançamentos da Gang ou as últimas festas da Glamourosa. Um dia, porém, seu pai resolveu se casar de novo, e a vida de Sinderélia começou a mudar.
A madrasta malvada de Sinderélia obrigava a pobre adolescente a fazer todo o trabalho doméstico, enquanto ela passava o dia inteiro no salão, fazendo as unhas e o cabelo. Sinderélia era obrigada a lavar, passar, cozinhar, limpar o banheiro, faxinar a casa, tirar o lixo, consertar o liquidificador que vivia dando problema e ainda cuidar de Réqui, um vira-latas manco que sua madrasta havia trazido de sua antiga casa. Para piorar, Sinderélia ganhou duas irmãs gordas e invejosas de sua graça e beleza, que usaram todas as suas calças da Gang e sandálias da Sandy, alargando tudo e tornando-as imprestáveis. Seu pai, ocupado fazendo lotadas o dia inteiro, não sabia o que se passava, e ainda era enganado pela cruel madrasta, que sempre lhe dizia que estava tudo bem com sua filha quando chegava à noite em casa. Para que Sinderélia não desse com a língua nos dentes e revelasse seus maus tratos, a madrasta a chantageava, ameaçando queimar seus pôsters do Kayky Britto caso o pai descobrisse alguma coisa. A pobre Sinderélia sofria calada, e nem mesmo dormir em sua confortável cama podia, já que as irmãs gordas haviam se apoderado dela, obrigando nossa heróina a dormir sobre um monte de tijolos que sobraram do último puxadinho que seu pai construíra.
Um dia, iria acontecer um mega baile funk, com a presença do MC Príncipe, o mais famoso e cobiçado da comunidade. MC Príncipe havia declarado publicamente no programa da Furacão 2000 que sempre sonhara em se casar com uma das meninas da comunidade em que nasceu, e que este baile poderia ser a oportunidade perfeita para que ele conhecesse sua futura noiva. Evidentemente, as irmãs gordas de Sinderélia se assanharam, e pediram para que a mãe as levasse ao baile. Sinderélia também queria ir, mas como mesmo toda arrebentada da labuta desumana diária à qual era submetida ela ainda era muito bonita, a madrasta ficou com medo da concorrência, e a amarrou ao pé da cama. O pai de Sinderélia não estaria em casa para salvá-la, pois havia se comprometido a levar um grupo de turistas até Caxias.
Assim, a pobre Sinderélia chorou e chorou, e seus lamentos foram ouvidos por sua fada-madrinha. Carol, esposa de número três de Andrezinho Yugioh, o traficante local. Amiga de infância de Sinderélia, Carol ouviu seus lamentos, e decidiu ajudá-la. Chamou imediatamente sua manicure, cabeleireira e dermatologista particulares para dar um trato na menina, além de emprestar para ela várias roupas de grife, tudo do bom e do melhor ainda, para que Sinderélia fosse a tchutchuca mais glamourosa do baile. Carol ainda pediu para que Gorilão, seu motorista particular, a levasse ao baile em seu Mercedes. Tudo isto tinha apenas uma ressalva: Sinderélia deveria estar de volta até meia-noite, pois neste horário Yugioh estaria retornando de sua invasão ao morro vizinho, e se soubesse que ela ajudou alguém sem sua permissão, iria tirar o couro dela.
Assim que Sinderélia chegou ao baile, todos os homens colocaram os olhos nela, inclusive o MC Príncipe, que ordenou que seus seguranças a levassem imediatamente ao palco. Sinderélia estava tão deslumbrante que suas irmãs gordas nem a reconheceram. Ela dançou com Príncipe a noite toda, enquanto ele cantava seus maiores sucessos. À meia-noite, MC Príncipe já estava pronto para anunciar que finalmente havia encontrado sua Princesa, mas Sinderélia teve que fugir pela porta dos fundos. Na pressa, ela deixou para trás sua Melissinha Crystal, que foi recolhida e guardada com muito carinho pelo funkeiro.
Sinderélia voltou à sua vida de escravidão, enquanto o MC Príncipe procurava casa por casa pela dona daquele sapatinho tão especial. Ao chegar na casa de Sinderélia, as irmãs gordas imediatamente disseram que era delas, mas não colou, pois a Melissinha era 35, e elas calçavam 40. Príncipe então viu Sinderélia vestida com trapos, toda suja e arranhada, esfregando o chão da cozinha. Algo em seu rosto o fez lembrar de sua musa do baile anterior, e ele decidiu dar a Melissinha para que ela experimentasse.
Assim que Sinderélia calçou a sandalhinha, como que por um passe de mágica, Andrezinho Yugioh meteu o pé na porta, furioso atrás da safada que tinha roubado a exclusiva Melissinha Crystal de sua esposa Carol. Mais do que depressa, Príncipe jogou a Melissinha nas mãos da madrasta malvada, que foi levada para destino incerto e não sabido pelos capangas do traficante.
Sob as bênçãos da comunidade, MC Príncipe se casou com sua Sinderélia, e todos viveram felizes para sempre. Menos a madrasta, talvez.
Sinderélia
Era uma vez Sinderélia da Silva, uma menina muito bonita e simpática, que morava no Morro do Besourão. Sua mãe havia morrido quando ela era muito pequena, mas seu pai, fazendo lotadas, sempre havia conseguido dar a ela uma vida boa e confortável, com muito carinho e amor. Tudo o que ela mais gostava na vida era dançar no baile funk e ficar fofocando com suas amigas na porta de casa, comentando sobre os últimos lançamentos da Gang ou as últimas festas da Glamourosa. Um dia, porém, seu pai resolveu se casar de novo, e a vida de Sinderélia começou a mudar.
A madrasta malvada de Sinderélia obrigava a pobre adolescente a fazer todo o trabalho doméstico, enquanto ela passava o dia inteiro no salão, fazendo as unhas e o cabelo. Sinderélia era obrigada a lavar, passar, cozinhar, limpar o banheiro, faxinar a casa, tirar o lixo, consertar o liquidificador que vivia dando problema e ainda cuidar de Réqui, um vira-latas manco que sua madrasta havia trazido de sua antiga casa. Para piorar, Sinderélia ganhou duas irmãs gordas e invejosas de sua graça e beleza, que usaram todas as suas calças da Gang e sandálias da Sandy, alargando tudo e tornando-as imprestáveis. Seu pai, ocupado fazendo lotadas o dia inteiro, não sabia o que se passava, e ainda era enganado pela cruel madrasta, que sempre lhe dizia que estava tudo bem com sua filha quando chegava à noite em casa. Para que Sinderélia não desse com a língua nos dentes e revelasse seus maus tratos, a madrasta a chantageava, ameaçando queimar seus pôsters do Kayky Britto caso o pai descobrisse alguma coisa. A pobre Sinderélia sofria calada, e nem mesmo dormir em sua confortável cama podia, já que as irmãs gordas haviam se apoderado dela, obrigando nossa heróina a dormir sobre um monte de tijolos que sobraram do último puxadinho que seu pai construíra.
Um dia, iria acontecer um mega baile funk, com a presença do MC Príncipe, o mais famoso e cobiçado da comunidade. MC Príncipe havia declarado publicamente no programa da Furacão 2000 que sempre sonhara em se casar com uma das meninas da comunidade em que nasceu, e que este baile poderia ser a oportunidade perfeita para que ele conhecesse sua futura noiva. Evidentemente, as irmãs gordas de Sinderélia se assanharam, e pediram para que a mãe as levasse ao baile. Sinderélia também queria ir, mas como mesmo toda arrebentada da labuta desumana diária à qual era submetida ela ainda era muito bonita, a madrasta ficou com medo da concorrência, e a amarrou ao pé da cama. O pai de Sinderélia não estaria em casa para salvá-la, pois havia se comprometido a levar um grupo de turistas até Caxias.
Assim, a pobre Sinderélia chorou e chorou, e seus lamentos foram ouvidos por sua fada-madrinha. Carol, esposa de número três de Andrezinho Yugioh, o traficante local. Amiga de infância de Sinderélia, Carol ouviu seus lamentos, e decidiu ajudá-la. Chamou imediatamente sua manicure, cabeleireira e dermatologista particulares para dar um trato na menina, além de emprestar para ela várias roupas de grife, tudo do bom e do melhor ainda, para que Sinderélia fosse a tchutchuca mais glamourosa do baile. Carol ainda pediu para que Gorilão, seu motorista particular, a levasse ao baile em seu Mercedes. Tudo isto tinha apenas uma ressalva: Sinderélia deveria estar de volta até meia-noite, pois neste horário Yugioh estaria retornando de sua invasão ao morro vizinho, e se soubesse que ela ajudou alguém sem sua permissão, iria tirar o couro dela.
Assim que Sinderélia chegou ao baile, todos os homens colocaram os olhos nela, inclusive o MC Príncipe, que ordenou que seus seguranças a levassem imediatamente ao palco. Sinderélia estava tão deslumbrante que suas irmãs gordas nem a reconheceram. Ela dançou com Príncipe a noite toda, enquanto ele cantava seus maiores sucessos. À meia-noite, MC Príncipe já estava pronto para anunciar que finalmente havia encontrado sua Princesa, mas Sinderélia teve que fugir pela porta dos fundos. Na pressa, ela deixou para trás sua Melissinha Crystal, que foi recolhida e guardada com muito carinho pelo funkeiro.
Sinderélia voltou à sua vida de escravidão, enquanto o MC Príncipe procurava casa por casa pela dona daquele sapatinho tão especial. Ao chegar na casa de Sinderélia, as irmãs gordas imediatamente disseram que era delas, mas não colou, pois a Melissinha era 35, e elas calçavam 40. Príncipe então viu Sinderélia vestida com trapos, toda suja e arranhada, esfregando o chão da cozinha. Algo em seu rosto o fez lembrar de sua musa do baile anterior, e ele decidiu dar a Melissinha para que ela experimentasse.
Assim que Sinderélia calçou a sandalhinha, como que por um passe de mágica, Andrezinho Yugioh meteu o pé na porta, furioso atrás da safada que tinha roubado a exclusiva Melissinha Crystal de sua esposa Carol. Mais do que depressa, Príncipe jogou a Melissinha nas mãos da madrasta malvada, que foi levada para destino incerto e não sabido pelos capangas do traficante.
Sob as bênçãos da comunidade, MC Príncipe se casou com sua Sinderélia, e todos viveram felizes para sempre. Menos a madrasta, talvez.
domingo, outubro 31, 2004
É isso aí, p-p-pessoal!
Chega de violência! Er... bem... quer dizer, exceto por caçadores atirando em patos durante a temporada de coelhos, alienígenas tentando vaporizar nosso planeta, e coiotes se estabacando em uma pequena nuvenzinha após cair do desfiladeiro. Abram alas para o layout BLOGuil dos Looney Tunes!
Chega de violência! Er... bem... quer dizer, exceto por caçadores atirando em patos durante a temporada de coelhos, alienígenas tentando vaporizar nosso planeta, e coiotes se estabacando em uma pequena nuvenzinha após cair do desfiladeiro. Abram alas para o layout BLOGuil dos Looney Tunes!